quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Atividades Disparadoras



Durante um momento de reflexão sobre as atividades disparadoras e querendo perder o medo sobre os projetos de aprendizagem resolvi assim como nas atividades pescar alguma coisa nos textos, e encontrei dois trechos que acredito serem importantes para o meu crescimento enquanto professora.

"Porque uma mudança conceitual é muito difícil. Adultos e crianças resistem em abrir mão de conceitos intuitivamente elaborados ainda que tenham aulas sobre um assunto que contradiz completamente estas idéias e pré-conceitos. Sendo papel da escola aproximar os alunos do conhecimento cientificamente construído, é fundamental desequilibrar (no sentido piagetiano) estas idéias pré-concebidas, pois só assim o aluno começa a ter dúvidas sobre elas e estas dúvidas podem abrir espaço para a revisão, para a escuta real e para uma reconstrução."
Conhecimento prévio ( Iris Elisabeth Tempel Costa)



"Adotar uma pedagogia diferenciada significa desaprender, "desconstruir", ultrapassar as práticas antigas para mudar. Isso não pode ser feito de uma forma inconsciente, com rejeição ou esquecimento, mas com integração do passado e com as novas perspectivas; com análise das resistências que temos, dos lutos necessários e dos paradoxos inevitáveis: é necessário seguir um caminho compartilhado, que permita a cada um situar-se, identificar seus próprios bloqueios e contradições como obstáculos totalmente normais, que não podem ser superados por meio de sua negação."
Para Pensar! ( professora Íris)


No decorrer do curso foi exatamente o que aconteceu, eu desaprendi conceito que julgava muito correto e atualmente acho necessária esta prática, para que a superação dos obstáculos seja consciente. Devemos estar sempre questionando o que sabemos e aprendendo novamente a cada momento. Sem resistência, sem medo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Para pensar!


"Age idiotamente aquele que pretende ensinar aos alunos não quanto eles podem aprender, mas quanto ele próprio deseja"




Quando estava lendo sobre Comênio o que mais chamou atenção foi a preocupação dele com o aluno, se o texto fosse apresentado sem maiores explicações pensaríamos que aqueles elementos eram sobre a nossa realidade e não de 300 anos atrás. Refletindo sobre a didática de Comênio vem uma pergunta: Por que passado tanto tempo ainda lutamos pelo mesmo motivo? Se realmente acreditamos que nosso aluno é o verdadeiro enfoque e é a partir dele que devemos montar, elaborar e transformar a nossa prática diária. Esta é só para pensar.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Educação de Jovens e Adultos



É muito interessante o enfoque da EJA, eu nunca trabalhei com jovens e adultos, este é o primeiro contato com o assunto, ainda estou estudando o Parecer CNE/CEB 11/2000 conforme solicitado, mas já percebi que é completamente diferente do CAT, pois traz um modelo pedagógico e uma função específica para este grupo e a importância de um professor com formação adequada para atender estas necessidades.