segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Planejamento Escolar



Devemos estar atentos a armadilhas do cotidiano escolar, e não poderia ser diferente com o planejamento, é comum escutarmos nas reuniões de professores que o planejamento é mais um documento que não serve para nada na escola, porém planejar é definir o tipo de aluno que queremos, é formar o cidadão de amanhã, de uma maneira organizada, coerente e significativa. Quando estamos planejando a aula devemos ter consciência que estaremos influenciando uma parte na vida de muitas pessoas, no mínimo as 20 ou 30 que estão em sala de aula. O texto "Planejamento: em busca de caminho" indicado para a interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação mostra a verdadeira importância do ato de planejar. Enquanto lia o texto ficava imaginando as reuniões da minha escola e ao mesmo tempo pensava, "mas eu planejo minhas aulas", porém percebi que era um ato mecânico conforme a autora, “as mentes estavam sob controle", no caso eu e meus alunos. Muitas vezes temos as informações armazenadas, muito bem arquivadas e levamos um susto quando elas saem da pasta, pois é necessário uma auto-avaliação e isto gera um certo desconforto emocional. A leitura realizada para a interdisciplina foi excelente, e ao mesmo tempo provocativa, pois passei a procurar o caminho com mais ânimo e significado.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Alfabetização de Jovens e Adultos



Conforme já havia mencionado não tenho experiência com a alfabetização de jovens e adultos, porém lendo o texto de Regina Hara é possível perceber que o processo é o mesmo, os jovens e adultos passam pelos mesmos níveis de alfabetização das crianças. É interessante destacar alguns aspectos que farão a diferença numa sala de aula de jovens e adultos, devemos levar em conta os saberes (conhecimentos) dos adultos não escolarizados, desta forma valorizamos cada aluno na prática pedagógica. Incentivar a participação efetiva do aluno possibilitando seu desenvolvimento cognitivo integrado a sociedade. Para que ele possa perceber criticamente as relações no mundo.

Narrativa Infantil



Para realizar uma atividade de Linguagem eu pedi a minha filha que contasse uma história, costumamos brincar assim quase todos os dias, mas desta vez achei muito interessante analisar a narrativa dela, conforme a leitura feita para a interdisciplina ela se encontra numa fase em que a realidade e a ficção podem aparecer misturadas nas histórias, e devemos explorar esta fase incentivar o desenvolvimento do vocabulário e criar situações para a criança soltar a imaginação e a criatividade e desta forma trabalhar com a realidade. É interessante realizarmos com nossos alunos esta atividade, fazer com que eles criem histórias, leiam outras, inventem início, meio ou fim para alguma história contada pelo professo, com isso estaremos incentivando o desenvolvimento cognitivo da criança, além de ser um momento muito agradável.

Filme "E Seu nome é Jonas"



Nesta semana assisti ao filme “E seu nome é Jonas", é um filme muito interessante revela as situações de preconceitos que muitos surdos passaram e passam até os dias de hoje apesar de toda a evolução do mundo. O filme é comovente, é a história de um menino surdo que sofre com os preconceitos da família e das pessoas que convivem com ele. Primeiro não entendem o que ele tem e depois passam a exigir dele atitudes que ele não entende, pois não consegue se comunicar com o mundo. O filme revela a importância da comunidade surda para uma pessoa surda, e também a participação da família para superar as dificuldades que aparecem.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Alfabetização



A alfabetização é mais do que ler e escrever, é conhecer o mundo criticamente.
É fundamental para o sujeito ser crítico do seu próprio espaço, por esta razão a alfabetização não deve ser encarada como uma habilidade técnica, mas sim como uma ação social.
No texto " Alfabetização e a pedagogia do empowermente político" de Henry A. Giroux, o autor faz uma reflexão sobre a alfabetização crítica, onde mostra a necessidade de lermos o mundo e não só as letras, sabermos reconhecer o importância de cada detalhe, e desta forma estar em constante processo de aprendizagem.

" Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo e nem ensino." Paulo Freire